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Indústria pede diálogo diante da crise

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Olavo Machado Jr., presidente da FIEMG: “A gravidade do momento exige a nossa mobilização,a nossa união e a nossa ação”.

 

A indústria brasileira propôs um diálogo com os Poderes da República e a sociedade para buscar soluções e construir uma agenda em favor da modernização institucional, política e econômica do País. Em nota divulgada nesta quinta-feira (13) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), durante o 43º Worldskills, torneio internacional de profissões técnicas que acontece em São Paulo, o setor reafirma seu posicionamento diante da crise, reforçando que está com sua capacidade de produzir, investir e gerar empregos comprometida. “O momento é de chamar todos à responsabilidade. É preciso que todas as forças políticas adotem ações efetivas para o Brasil voltar a crescer. É preciso que o Congresso e o Executivo convirjam e se mobilizem para viabilizar uma agenda para o fortalecimento da economia. Temos que prosseguir com o reequilíbrio fiscal e as reformas estruturais. É preciso que o Judiciário siga cumprindo seu trabalho constitucional com firmeza e independência e que não perca de vista a preservação das empresas, responsáveis pela geração de emprego e renda”, diz a nota.

A indústria brasileira vem defendendo a união mais efetiva de forças em resposta à crise e como caminho para superar as dificuldades enfrentadas pelo país. Em evento de posse do novo presidente da FIEMG Regional Vale do Paranaíba, em Uberlândia, o presidente da FIEMG, Olavo Machado Jr., já havia se manifestado nesse sentido. “A gravidade do momento exige a nossa mobilização, a nossa união e a nossa ação, e mais, a nossa influência junto aos nossos legítimos representantes para que nos representem no que queremos efetivamente, progresso e desenvolvimento. O Brasil e os brasileiros esperam, sinceramente, que nossas lideranças tenham a grandeza de se unir em um pacto nacional capaz de recolocar o país nos trilhos do crescimento econômico e de devolver aos brasileiros a estabilidade política que conquistamos com nosso suor”, ressaltou.

Na ocasião, o dirigente mineiro conclamou a busca de solução pelo entendimento. “Temos um grande país – não duvidemos jamais desta verdade – e, hoje, precisamos de grandes homens para indicar os caminhos do crescimento econômico, da política com “P” maiúsculo e da ética.”

Leia abaixo a íntegra do documento da CNI:

O Brasil que todos queremos

“O Brasil vive um momento grave e complexo. É preciso evitar que a crise se aprofunde e torne ainda mais difícil a superação dos problemas.

Há um problema de confiança que mina as decisões dos indivíduos e empresas e aprofunda a recessão. O impasse político imobiliza o País, paralisa decisões, eleva custos e gera incertezas sobre o futuro. O País está sendo derrotado pelo pessimismo.

A responsabilidade de reverter esse quadro e gerar uma agenda é de todos. É papel do sistema político construir soluções e atuar de forma que os impasses sejam superados. O Brasil já enfrentou outros momentos difíceis e graves. E soube enfrentá-los.

Este ambiente penaliza trabalhadores, empresas e consumidores. A indústria tem sua capacidade de produzir, investir e gerar emprego e renda comprometida.

O momento é de chamar todos à responsabilidade. É preciso que todas as forças políticas adotem ações efetivas para o Brasil voltar a crescer. É preciso que o Congresso e o Executivo convirjam e se mobilizem para viabilizar uma agenda para o fortalecimento da economia. Temos que prosseguir com o reequilíbrio fiscal e as reformas estruturais. É preciso que o Judiciário siga cumprindo seu trabalho constitucional com firmeza e independência e que não perca de vista a preservação das empresas, responsáveis pela geração de emprego e renda.

Não podemos assistir passivos à deterioração do País. O atual ambiente precisa ser transformado.

A indústria brasileira propõe um diálogo com os Poderes da República e a sociedade para buscar soluções e construir uma agenda em favor da modernização institucional, política e econômica do País. Precisamos mirar no que é mais importante e trabalharmos para a construção de um Brasil democrático e próspero.”

 

 

Fonte: CNI

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