
Dois funcionários da Helibras, Guilherme Antônio Azevedo de Oliveira e Ana Flávia Coelho, e um de Três Pontas são os únicos representantes do Sul de Minas na final do Festival Estadual SESI de Música 2011. A competição será realizada no próximo sábado, dia 24, no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte.
Guilherme Oliveira concorre na categoria Composição Inédita e, Ana Coelho, na categoria Interpretação. Cada categoria conta com 12 participantes. Em comum, esta é a primeira vez que participam de um festival. “Já é uma vitória estar entre os melhores de Minas Gerais”, fala Guilherme Oliveira.
“Estamos muito felizes e orgulhosos pela classificação dos dois funcionários da Helibras. Tenho certeza que irão representar muito bem nossa cidade na final do festival”, disse a gerente do SESI Itajubá, Maria Gorete Bissacot Corrêa. Ela garantiu que a unidade dará apoio ao deslocamento dos artistas até a capital mineira.
Esta é a terceira edição do Festival, que visa promover a cultura entre trabalhadores das indústrias, valorizar e fomentar a produção musical do país. No total, serão distribuídos R$ 20 mil entre os três vencedores de cada categoria.
Para os funcionários artistas, o momento que antecede o festival é de expectativa e de muito ensaio. “O grande desafio, para mim, será encarar o público porque tenho uma certa timidez, embora o cantar sempre acompanhou a minha vida”, revela Ana Flávia, analista comercial do Departamento de Logística da Helibras. Desde criança, participou ativamente em grupos de canto coral de Itajubá. Em 2008, deixou o último grupo (Madrigal Musicanto), mas não a música: hoje, mantém a paixão acesa e canta aos domingos, na igreja. “A música faz parte de mim”, diz. Para a final, escolheu uma canção do compositor Cartola – “O mundo é um moinho”.
Finalistas
Guilherme Oliveira acredita que a ansiedade é natural por ser a primeira vez que irá enfrentar o júri de um festival. “Mas procuro me manter tranquilo”, revela. Quem sabe espera contar com a ginga brasileira, nome de sua canção, que faz um passeio pela musicalidade brasileira, o tirar sons em caixas de palito de fósforo ou de qualquer outra coisa. “Somos um povo diferenciado no quesito música e foi essa minha inspiração para compor a letra e música”, conta. Natural de Recife, capital pernambucana, ele diz ainda que aprendeu a tirar os primeiros acordes no violão com um primo. Diz ainda que até tentou fazer violão clássico, mas ficou apenas seis meses, quando decidiu partir para a MPB.
Ana Coelho e Guilherme Oliveira destacam ainda o apoio e incentivo recebido da empresa para participar do festival. “Todo o processo foi muito interessante porque descobri pessoas que, como eu, gostam de música, cantam ou tocam instrumentos aqui na Helibras – dá até para montar uma banda”, brinca Guilherme Oliveira. Aliás, a empresa percebeu o interesse e dos funcionários e criou, no mês passado, o programa “Talentos HB”.
O supervisor de Recursos Humanos, Leandro Augusto Santos, explica: “Queremos incentivar e valorizar nossos talentos. Estamos começando pela música, mas pretendemos ampliá-lo para a poesia e artes plásticas”. Nesta primeira edição, o “Talentos HB” promoverá a gravação de um CD somente com cantores e instrumentistas da empresa. “Toda a verba arrecadada será doada a uma instituição social: é a cultura de mãos dadas com a responsabilidade social”, fala.
Fonte: Contexto Assessoria em Comunicação