Representantes da Minas Bioenergia – Tecnologia em Resíduos, empresa graduada pela INCIT (Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Itajubá), se reuniram nesta terça-feira, 20 de março, com as empresas associadas ao Grupo Estratégico de Meio Ambiente (GEMA) do Sindicato das Indústrias de Itajubá (SIMMMEI). O objetivo do encontro, realizado na sala de reuniões da Cabelauto, foi apresentar o projeto Água Limpa, que prevê o descarte correto do óleo de cozinha com a transformação em biodiesel.

“Nosso objetivo foi discutir um pouco sobre o projeto e, quem sabe, ampliar as parcerias que já existem com várias empresas de Itajubá”, disse o sócio-diretor da Minas Bioenergia, Carlos Daniel Mandolesi de Araújo, que fez a apresentação ao lado da gestora ambiental da empresa, Érika Silva. “Uma das possibilidades é desenvolver o projeto também junto aos funcionários de nossas empresas”, adiantou a gerente do SIMMMEI, Sandra Márcia Cortez Ribeiro.

Atualmente, a Minas Bioenergia mantém acordos institucionais com as empresas, ou seja, recolhe o óleo descartado das cozinhas industriais. A ideia agora é incentivar os funcionários a levar o óleo usado de casa para os galões que serão instalados para este fim nas indústrias participantes. “Ainda estamos em discussão sobre como operacionalizar tudo isso, mas uma forma seria associar essa entrega com uma ação socioambiental maior: em contrapartida ao óleo recolhido, a Minas Bioenergia poderia se responsabilizar por uma ação social em alguma entidade de Itajubá”, exemplificou Tatiana Chiaradia, da Balteau.

Carlos Araújo disse que a ideia é muito boa e já realizam ações semelhantes. “As escolas participantes do projeto ganham equipamentos, como mesa de pingue-pongue, caso atinjam determinada quantidade de óleo”, adiantou. Ele se colocou à disposição para apresentar o projeto em palestras nas empresas durante as SIPATs (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalhos) ou mesmo nas ações do GEMA durante a Semana do Meio Ambiente.

Hoje, a Minas Bioenergia mantém ecopontos em várias escolas, igrejas e supermercados. No ano passado, a empresa recolheu cerca de 30 toneladas de óleo. Do total, 70% vieram da Indústria e Comércio. “Com o envolvimento dos funcionários, com certeza, essa coleta crescerá muito mais”, concluiu.