Sistema colaborativo e integrado de segurança é a proposta da Rede de Indústrias Protegidas para as empresas de Itajubá. O lançamento do programa ocorreu na sede social do Clube Itajubense, em 8 de outubro. A iniciativa é resultado da parceria entre o Sindicato das Indústrias de Itajubá (SIMMMEI), a Polícia Militar (PM) e a Prefeitura Municipal. O evento reuniu empresários, representantes das Polícias Civil e Militar, do comando do Exército e dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. Houve ainda um coquetel e a apresentação da Orquestra da PM.
“A ideia essencial da Rede de Indústrias Protegidas será indústria protegendo indústria”, ressaltou o presidente do SIMMMEI, André Luiz Martins Gesualdi. “A iniciativa e o pioneirismo desse programa trarão um beneficio enorme para as empresas participantes e seus colaboradores, além de fomentar um processo para manter Itajubá como uma cidade segura e sem os riscos comuns em cidades desse porte”, completou.
De acordo com o tenente-coronel Alexandre Nocelli, comandante do 56º Batalhão de Polícia Militar de Itajubá, a Rede é formada por “laços” ou grupos de empresas que são próximas entre si. O laço mantém um sistema de segurança integrado, em que o disparo dos alarmes alertam, além da PM, as outras indústrias. “Os responsáveis pelas portarias dessas empresas também se comunicam periodicamente e trocam informações referentes à segurança coletiva”, explicou o comandante.
Para o prefeito Rodrigo Riêra, a implantação da Rede de Indústrias Protegidas era uma de suas prioridades desde que assumiu a Administração Pública, em janeiro passado. “Estamos dando um passo importante com esse lançamento. Hoje, a questão de segurança é o principal problema apontado pela população”, disse.
“A Redeé pioneira em Minas Gerais. O objetivo é trazer mais segurança e melhor qualidade de vida às empresas, funcionários, colaboradores e para a população em geral”, contou Nocelli. Ele disse ainda que o programa foi inspirado no programa canadenseNeighborhood Watch.
“O programa é fundamental para nossa segurança. Estamos longe do centro da cidade, em áreas mais vulneráveis e isoladas e precisamos desse sistema colaborativo de proteção”, acredita a gerente de Recursos Humanos da Cabelauto, Roseleila Vieira. “A PM também capacitou todos os seguranças para que possam executar os procedimentos de forma eficaz”, completou.
O presidente da Helibras, Eduardo Marson, também concorda com os benefícios da implantação do programa. “O complexo industrial de Itajubá está crescendo, estamos em um novo patamar, com grande peso econômico. O nível atual exige maior segurança e é um dever nosso proporcionar proteção para nossos funcionários também. Estou muito otimista com a rede de segurança integrada”, contou.
O programa, que começou a ser implementado há quatro meses, já tem dois laços formados. Um no distrito industrial, formado pelas empresas Helibras, Mahle, Alstom, Higident e Balteau e, o outro, formado pela Imbel, Cabelauto e PKC. Segundo o tenente Gabriel Felipe Pereira, os laços não são fixos, vão incorporar mais empresas e podem se subdividir de acordo com a necessidade e proximidade geográfica das indústrias.
Fonte: Contexto Assessoria em Comunicação