Mais de mil pessoas assistiram ao concerto do pianista Arthur Moreira Lima e da Orquestra de Câmara do SESIMINAS no último domingo, 21 de julho, em Itajubá. O evento foi promovido pela Regional Sul da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais), com apoio do SIMMMEI (Sindicato das Indústrias de Itajubá). O show foi realizado em frente ao Museu Municipal Wenceslau Braz.
O casal Mônica Curado e Adonir Rocha Both diz que o show foi espetacular. “Ele apresentou um repertório rico e diversificado. Valeu à pena estar aqui”, ressaltou Mônica. “Seria muito bom que a população itajubense tivesse a oportunidade de poder curtir a um show como esse toda semana”, completou Adonir. O casal, que já morou em Itajubá, estava a passeio durante o final de semana, em visita ao filho que estuda na Unifei (Universidade Federal de Itajubá).
Para o presidente da Regional Sul, Ary Novaes, Itajubá foi a única cidade do Sul de Minas a receber o concerto, denominado “Um Piano na Estrada”. O show faz parte das comemorações dos 80 anos da FIEMG. Também marcou o início das festividades dos 25 anos do SIMMMEI, que serão comemorados em novembro próximo. “Itajubá tem se destacado no cenário mineiro e nada mais justo do que essa homenagem em um momento tão especial para nosso sindicato”, disse.
“O show foi algo novo na recente história de Itajubá, uma oportunidade única para os amantes da boa música e mesmo para aqueles que ainda não tiveram a chance de saborear um concerto como esse”, ressaltou o presidente do SIMMMEI, André Luiz Martins Gesualdi.
O palco para o evento foi montado ao lado do Museu Wenceslau Braz: um caminhão-teatro de 45m² de cena. Foram distribuídas, nas tendas montadas especialmente para o concerto, 600 cadeiras: foram poucas para o público presente, que sentou nas calçadas da Avenida dos Ferroviários e nos espaços de acesso ao museu.
O concerto durou cerca de noventa minutos. No repertório, o pianista mesclou de música clássica universal aos grandes sucessos da MPB, interpretando Bach, Beethoven, Chopin, Mozart e Villa-Lobos; e os intercala com músicas populares que se tornaram clássicos. É assim que entram Pixinguinha, Ernesto Nazareth, Luiz Gonzaga e, da Argentina, Astor Piazzolla – de quem Moreira Lima fez a primeira transcrição para o piano.
Fonte: Contexto Assessoria em Comunicação